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 ENSLAVED: ODYSSEY TO THE WEST


análise


Porque será que as histórias dos videogames estão chegando a níveis comparados a filmes? A indústria dos games está amadurecendo, as histórias também, e enslaved é prova viva disso, apesar de que não é o ápice, AINDA.
  O mundo dos games muda, anos atrás jogos como mortal kombat eram jogos considerados MUITO violentos e mães no mundo todo se preocupavam a deixar seus filhos jogar jogos como esse, e assuntos como violência era algo parecido com tabú. Hoje mortal kombat pode até ser considerado leve em termos de violência.
  O mesmo quesito na história. Épocas atrás histórias de salvar princesas eram o máximo de história e no máximo acontecia dialógos longos nos RPGs e histórias simples. Hoje, histórias cada vez mais completas chegam para nos fazer babar. Enslaved é uma prova de história boa.
 No game Monkey é escravizado por trip, uma mulher bonita e inteligente, conhecida por ser uma hacker de mão cheia. Após a nave de escravizadores começou a cair monkey usou sua força para fugir, trip sua inteligência. Numa queda muito engraçada eles chegam em uma Nova York destruída, cheia de árvores e plantas. Trip precisa de ajuda e escraviza Monkey, logo ela tem um cara fortão escravizado que faz tudo que ela quer. O game se resume a relação dos dois.

A arte gráfica do game está incrível. Realmente Nova York destruída coberta por vegetais é lindo, ver aqueles prédios com as plantas em cada rachadura é demais. O melhor mesmo é ver que a Ninja Theory sabe mesmo é fazer expressões faciais. As expressões faciais dos personagens são realistas tanto na jogabilidade quanto nas custscenes.Os personagens são bem detalhados, os detalhes também estão nos robôs, os inimigos no jogo. Cada personagem é incrivelmente detalhado que não da nem para acreditar. Os gráficos se mantém suaves do ínicio ao fim, apesar de que ao andar na "prancha" do monkey faz as taxas de quadro por segundo cair bruscamente.
  As lutas do jogo são ótimas. A jogabilidade nas lutas é boa e os adversários são esperto, eles atacam, se defendem, esquivam, atiram. Realmente é divertido batalhar com eles, mas não a jogabilidade em si não é lá das melhores. Realmente a jogabilidade é truncada, cair de uma altura alta é impossível, e o jogo parece te obrigar a seguir em frente, isso irrita muito pois o jogo é muito linear e toda hora você tem a sensação de estar seguindo um maldito caminho reto. Uma exploraçãozinha e outra seria bom. Além das partes de plataforma, que se resumem a apertar o botão A, mas mesmo assim essas partes são diveritdas e belas.

  Uma coisa legal é como o jogo te deixa imersivo na história. Menus, HUD, tudo tem haver com a história. Por exemplo antes da Trip te escravizar, o jogo não mostra nenhum HUD, mas depois a máquina escravizadora mostra todos os dados.
  Outra coisa realmente bacana são as possibilidades de interagir com a Trip. Você tem um menu dedicado a isso, e no final tudo se une na jogabilidade. Essa interação pode resolver puzzles, passar partes difíceis, derrotar robôs. Tudo fica interligado e é bastante bem feito.
  Uma menção honrosa a Pig, um personagem bastante carismático, um gordo que vive no ferro-velho e tem partes mecânicas em seu corpo. Com certeza ele é um personagem que você vai gostar, vai se importar com ele, mesmo que Trip e Monkey não fiquem atrás.